quarta-feira, 9 de outubro de 2013

A FORMAÇÃO DE GÊMEOS


   Entre os seres humanos, a ocorrência de gêmeos é de 1 caso para cada 90 partos. Dentre estes, apenas cerca de 25% são de gêmeos univitelinos e cerca de 75% são de gêmeos bivitelinos.
   Gêmeos bivitelinos são aqueles gerados em um mesmo útero ao mesmo tempo, mas provém de óvulos diferentes, que foram fecundados por espermatozoides diferentes. Desta forma origina-se mais de um zigoto, cada um com seu material genético próprio, distinto dos demais. Por essa razão os gêmeos bivitelinos podem apresentar sexos diferentes e um conjunto de caracteres bem distintos.
   Esses gêmeos desenvolvem-se em placentas diferentes, pois são advindos de blastocistos distintos, cada um possuindo seu trofoblasto. Durante a gestação, pode ocorrer a soldagem entre as duas placentas, aparentando ser uma única placenta.Mas através de um exame mais detalhado pode-se perceber que trata-se de duas.
   A única diferença entre gêmeos bivitelinos e irmãos comuns, é fato de serem gerados ao mesmo tempo, pois qualquer par de irmãos pode ser formado em um mesmo útero, mas não ao mesmo tempo.
   Os gêmeos que resultam da fecundação de um único óvulo por apenas um espermatozoide, são chamados de univitelinos. O processo de fecundação, nesses casos, da origem a apenas um zigoto. O zigoto irá originar uma mórula, que se transforma em blástula. Essa blástula, em vez de originar um único embrioblasto, forma dois. De cada embrioblasto resulstará um embrião, envolvidos por bolsas amnióticas próprias. Os dois seres dividirão a mesma placenta, pois originam-se de um mesmo trofoblasto. Por decorrerem de um mesmo zigoto, apresentam um mesmo cariótipo, logo, ou serão do sexo masculino ou do sexo feminino e, apresentarão um quadro genético muito homogêneo.    

                           

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