quinta-feira, 31 de outubro de 2013

LÚPUS: ALTERAÇÕES HISTOLÓGICAS



     Lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune, ou seja, doença onde células sanguíneas de defesa atacam as próprias células. Dependendo da região de ataque pode causar danos a diversos tecidos, como por exemplo:

* Tecido Epitelial: feridas e manchas na pele; fotossensibilidade.
* Tecido Sanguíneo: anormalidades hematológicas e imunológicas.
* Tecido Ósseo: artrite.
* Tecido Nervoso: lesões cerebrais e convulsões.

     Estudos sobre a LES revelam que tanto fatores genéticos como ambientais são responsáveis pelo surgimento da doença. Podemos destacar alguns fatores: a exposição ao sol, o ataque de alguns vírus e bactérias, o uso de certos medicamentos, o hormônio estrógeno, fato que explica a maior incidência dessa doença em mulheres.  



quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Vasos Sanguíneos



     O sangue é um importante dispersante de oxigênio e nutrientes do corpo. E o caminho no qual ele percorre conhecemos como vasos sanguíneos, que estão divididos em artérias, veias e capilares.
     Quando pensamos em doenças sanguíneas que causam alterações em tecidos, devemos lembrar, primordialmente, das doenças que acometem os vasos sanguíneos, pois estes, por se apresentarem distribuídos praticamente por todo o corpo, quando lesionados ou obstruídos por alguma patologia, têm o potencial de danificar qualquer tecido. Por exemplo, a aterosclerose, que causa o estreitamento de vasos por acúmulo de gordura, pode romper um vaso sanguíneo, e dependendo da localização da obstrução, afetar tecidos cardíacos ou cerebrais (ocasionando a morte de neurônios).




 Artigo:
Doenças dos vasos sanguíneos

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

O Sangue



                                        Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=p_alu_QDUs



     O sangue é um tipo especial de tecido conjuntivo, constituído de uma parte líquida chamada de plasma, e de uma parte sólida, formada pelos elementos figurados( glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas).
     Os glóbulos vermelhos, também conhecidos como hemácias, nos mamíferos, são anucleados e possuem um formato bicôncavo, característica esta, de grande importância para a realização de suas funções, é tanto que, em casos de anemia falciforme, as algumas hemácias se encontram em um formato anômalo. Os glóbulos vermelhos atuam principalmente no transporte de oxigênio e dióxido de carbono.
    Os glóbulos brancos (leucócitos) são maiores que as hemácias, mas apresentam-se em menor quantidade. Atuam na defesa do organismo, por isso em casos de infecção aumentam bastante sua população. O aumento exagerado e inusitado de leucócitos pode ser um indicador de leucemia (câncer dos tecidos hemopoéticos).
     As plaquetas são fragmentos de células. Constituídas de tromboplastina, enzima que inativa a heparina (anticoagulante). Uma vez bloqueada a heparina inicia-se o processo de coagulação sanguínea.
     O plasma é constituído de água e diversos nutrientes, dentre eles o fibrinogênio, que sob a ação da trombina se transforma em fibrina. Esta, por sua vez, forma uma rede de fibras que tampona vasos sanguíneos, evitando hemorragias.   

 
       


ENXERTO DE PELE E REAÇÕES IMUNOLÓGICAS



   

     Sabemos que a pele é um órgão que tem como principal função o revestimento e, consequentemente, a proteção de outros órgãos e tecidos internos. A perda profunda de epiderme e derme origina ferimentos não cicatrizáveis, pois as células sobreviventes das bordas do ferimento perdem a capacidade de cicatrização. Nestes casos se faz necessário o uso de enxertos, que podem ser: autoenxertos ( pele do próprio indivíduo), homoenxertos ( pele de outro indivíduo de mesma espécie) e heteroenxertos ( pele de indivíduo de espécie diferente).
     Os homo e heteroenxertos são temporários e servem para proteger o ferimento e ajudar na cicatrização do mesmo. A rejeição, nesses tipos de transplante, é inevitável e ocorre devido a processos inflamatórios, onde células de defesa (linfócitos T) são ativadas e acabam por destruir o tecido enxertado. Atualmente existem técnicas que inibem a ativação dos linfócitos T por certo período, prolongando o período de início da rejeição.

Artigos: