quarta-feira, 23 de outubro de 2013

ENXERTO DE PELE E REAÇÕES IMUNOLÓGICAS



   

     Sabemos que a pele é um órgão que tem como principal função o revestimento e, consequentemente, a proteção de outros órgãos e tecidos internos. A perda profunda de epiderme e derme origina ferimentos não cicatrizáveis, pois as células sobreviventes das bordas do ferimento perdem a capacidade de cicatrização. Nestes casos se faz necessário o uso de enxertos, que podem ser: autoenxertos ( pele do próprio indivíduo), homoenxertos ( pele de outro indivíduo de mesma espécie) e heteroenxertos ( pele de indivíduo de espécie diferente).
     Os homo e heteroenxertos são temporários e servem para proteger o ferimento e ajudar na cicatrização do mesmo. A rejeição, nesses tipos de transplante, é inevitável e ocorre devido a processos inflamatórios, onde células de defesa (linfócitos T) são ativadas e acabam por destruir o tecido enxertado. Atualmente existem técnicas que inibem a ativação dos linfócitos T por certo período, prolongando o período de início da rejeição.

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