A
reportagem realizada pela Scientific
American (link disponível a baixo) relata os avanços obtidos na manipulação
de células-tronco, bem como suas dificuldades, tanto dentro da própria pesquisa,
como também no parâmetro ético, que dificulta os estudos com células-tronco
embrionárias (TE).
Os pesquisadores se deparam constantemente
com inúmeros obstáculos. Por exemplo, a “simples” identificação de uma célula
TE constitui-se em um desafio, pois nem todas são pluripotentes. Outra dificuldade,
após a identificação da célula TE verdadeira, é a de direcioná-la para a
formação de tecidos desejados. Ainda não se sabe ao certo quais mecanismos
regem essa diferenciação. Por essas incertezas, o teste em humanos, até o
momento, está descartado. Há relatos de células-tronco depositadas em
camundongos, originarem tumores e outras estruturas indesejáveis, ao invés de
atuarem na regeneração do tecido danificado.
Para
suprirem a ausência de células-tronco, os pesquisadores criaram técnicas
laboratoriais de produção de embriões. Dentre essas técnicas, podemos citar a
partenogênese, onde o óvulo é quimicamente estimulado a sofrer divisões
mitóticas, dando origem ao embrião. Outra técnica consiste na retirada do
núcleo de um óvulo não-fertilizado, e na posterior implantação do núcleo de uma
célula somática neste óvulo. Esse óvulo irá se comportar como se tivesse sido
fecundado. Esses dois procedimentos diminuem a possibilidade de rejeição das
células-tronco pelo organismo do portador, pois o material é do próprio
portador.
“Enquanto
a fonte adequada de células, tanto para pesquisas como para eventuais
aplicações terapêuticas, continuar a ser exaustivamente debatida, restrições
nas pesquisas atrasarão o seu progresso. Mas acreditamos que a geração de
células de reposição e de órgãos regenerativos são objetivos viáveis e
realistas. Os obstáculos são difíceis, mas não intransponíveis.” (Robert Lanza e Nadia Rosenthal).
Título da reportagem: Células-Tronco: obstáculos no caminho que leva da promessa terapêutica aos tratamentos reais em seres humanos.
Revista: Scientific American.
Muito interesante a postagem da tamyres, que aborda um tema que atualmente é a esperança de muitos, pelo simples fato da versatilidade que as celulas tronco tem. Hoje em dia, muitos estudos são realizados sobre esse tema, e muitos avanço já foram conquistados.
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