Sabemos que a pele é um
órgão que tem como principal função o revestimento e, consequentemente, a
proteção de outros órgãos e tecidos internos. A perda profunda de epiderme e
derme origina ferimentos não cicatrizáveis, pois as células sobreviventes das
bordas do ferimento perdem a capacidade de cicatrização. Nestes casos se faz necessário
o uso de enxertos, que podem ser: autoenxertos ( pele do próprio indivíduo),
homoenxertos ( pele de outro indivíduo de mesma espécie) e heteroenxertos (
pele de indivíduo de espécie diferente).
Os homo e
heteroenxertos são temporários e servem para proteger o ferimento e ajudar na
cicatrização do mesmo. A rejeição, nesses tipos de transplante, é inevitável e
ocorre devido a processos inflamatórios, onde células de defesa (linfócitos T)
são ativadas e acabam por destruir o tecido enxertado. Atualmente existem
técnicas que inibem a ativação dos linfócitos T por certo período, prolongando
o período de início da rejeição.
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